domingo, 25 de maio de 2008

As tecnologias e seus impactos



É inegável a importância e a contribuição da tecnologia para o desenvolvimento social, político, econômico cultural das civilizações.

O crescimento das tecnologias digitais coloca a humanidade diante de práticas, modos, pensamentos, atitudes e valores condicionados por um espaço de comunicação que surge de uma rede de conexão mundial de computadores, onde os instrumentos institucionais, técnicos e conceituais permitem que cada pessoa se oriente e reconheça o outro em função da interação e do interesse através de ferramentas disponíveis no ambiente denominado como ciberespaço.

Esta ferramenta de interação entre sociedades resulta na formação de um novo conjunto de símbolos, de atributos e de inter- relações que é denominada como cibercultura, na medida em que a internet é uma universidade desprovida de um significado central um universo sem totalidades. Para Pierre Lévy este é o ponto de partida para estudar as implicações culturais formadas pelas novas tecnologias de comunicação e informação no qual o mundo interage através do ciberespaço possibilitando o desenvolvimento sócio cultural criando novas formas de interpretações. Quanto mais pessoas tiverem acesso ao mundo virtual(ciberespaço) , mais serão desenvolvidas novas formas de sociabilidade e maior será o grau de apropriação das informações por diferentes atores, que poderão modificá-las segundo seus valores próprios( estéticos e culturais), sendo propagadas novas maneiras. Porém a velocidade de transformações é uma constante na cibercultura o que torna difícil analisar concretamente as implicações sociais e culturais pela ausência radical deste domínio.

O impacto causado pelas novas tecnologias das informações revelem grandes mudanças na sociedade que resultam nas dificuldades de resistir às imposições de velocidade e de fragmentação que caracterizam a contemporaneidade. A invasão de novas interfaces tecnológicas aumenta o ritmo das mudanças e transformam significados culturais e sociais, onde surgem indagações que a tecnologia vem de outros planetas, do mundo das maquinas sem qualquer valor humano. Mas para Lévy acontece o contrário "as tecnologias são imaginadas, fabricadas e reinterpretadas durante seu uso pelo homens, como também é o próprio uso intensivo de ferramentas que constitui para humanidade como tal."

"Não se trata de avaliar seus "impactos", mas de situar as irreversidades às quais um de seus ricos nos levaria, a formular os projetos que explorariam as virtudes que ela transporta e decidir o que fazer com ela."

Lévy também defende a promoção do ciberespaço como uma prática coletiva onde sua valorização favorece a evolução geral da civilização, a técnica é produzida dentro de uma cultura para favorecer o desenvolvimento da sociedade de forma a abrir possibilidades e essas técnicas podem integrar -se a conjuntos culturais diferentes, abrangendo fenômenos culturais e sociais de diversos grupos. O ciberespaço amplia o espaço de comunicação e interação comunitária tornando-se um instrumento de inteligência coletiva.

A educação é a que recebe maior atenção. Lévy descreve mutações nas formas de ensinar e aprender. O futuro papel do professor não será mais o de difusor de saberes, diz, mas o de “animador da inteligência coletiva” dos estudantes, estimulando-os a trocar seus conhecimentos.

Para Lévy a tendência é clara e nitidamente favorável à participação ampla e coletiva na construção de um novo mundo, de uma "comunidade mundial".

Sendo a "cibercultura ao mesmo tempo um veneno para aqueles que dela não participam( e ninguém pode participar completamente dela, de tão vasta e multiforme que é) e um remédio para aqueles que mergulham em seus turbilhões e conseguem controlar a própria deriva no meio de suas correntes."

Por: Jaqueline Silva

Referência bibliografica

LÉVY, Pierre. Cibercultura (trad. Carlos Irineu da Costa). São Paulo: Editora 34, 1999, 264p.

Indicação sobre tema e autor:

Site : http://caosmose.net/pierrelevy


sábado, 24 de maio de 2008

Ai que gigante é esse?!!


Quem nunca se sentiu assim diante deste mundo virtual? RS!


A nova tecnologia e a velha crise social

O Brasil é um pais em desenvolvimento apenas 8% da população tem acesso a internet com microcomputadores próprios, a revolução tecnológica vem a passos largos, novas tecnologias surgem a todo o momento: O telefone digital que permite transmitir dados em um piscar de olhos, a televisão interativa , a casa inteligente, os samart cards que funcionam como carteira de identidade, os computadores de bolso conectados à rede mundial 24horas entre muitas outras.

Na TV, por jornais, revista e na internet são vendidas esperanças e promessas de um mundo melhor mais democrático e justo.

Sabemos que a tecnologia mudará o cenário mercadológico mundial, a revolução digital conseqüentemente levará a uma evolução social. E a questão é , será que temos condições de acompanhar estas transformações?

A infra- estrutura dos países em desenvolvimento como o Brasil mudou muito nos últimos tempos grande parte da população ainda vive abaixo da linha da miséria. Nosso país ainda esta entre os cinco primeiros no ranking mundial da má distribuição de renda, dados do IBGE mostram que 13,3 % dos brasileiros com de 15 anos não sabem ler nem escrever. Se sabemos que educação é o carro chefe do desenvolvimento e que estamos cercados por ferramentas tecnologias definitivamente a aliança deve ser feita .

É certo que a tecnologia não vai acabar com a pobreza, com a desigualdade e nem com o analfabetismo no país, mais pode ser utilizada para construiu possibilidades de maior interação e desenvolvimento na sociedade. A Informática Educativa tem potencial para dinamizar o processo de ensino/aprendizagem à medida que o computador, adequadamente empregado, desmistifica o erro, valoriza a autonomia e os conhecimentos informais do aluno, a descoberta de um novo universo, onde o ensinar e o aprender passam a fazer parte do mesmo espaço, aumenta o estimulo à aprendizagem livre , à aprendizagem colaborativa e construtivista, realimenta, redimensiona e re- significando a prática do professor que permite que a escola vá além de seus limites físicos interagindo com o mundo externo.

O País vem investindo em educação , em comunicação e na ciência tecnológica, mais os passos são lentos ainda . A casa ainda esta desarrumada e a democratização dos recursos tecnológicos precisa deixar de ser uma ilusão para se tornar um fato.


Pesquisadores Japoneses desenvolveram o robô Twendy-One desenvolvido em Tóquio, baseado em projetos já implantados o robô realiza algumas atividade domésticas como preparar o café da manhã, arrumar a cama entre outras. Com aproximadamente 1,47 metros o Twenty- One é uma proposta de lançamento no mercado. Novas formas e modelos cada vez mais avançados com funções que imitam a prática humana e que em um futuro breve promete esta nas residências de quem quiser aderir a este tipo de tecnologia.

domingo, 11 de maio de 2008

Atividade 02- Música e tecnologia



Música

Upgrade

Acordo de manhã,

O radio ligado

Estou na contra mão,

Desconfigurado


Olho ao meu redor,

Fios conectados

Onde esta a minha vida,

Onde foi que a perdi


Me lembro bem o dia,

A hora e o local

Que fiquei parado,

Observando o tempo passar ...


Refrão

É hora de um upgrade

Upgrade

Deu pane no sistema, minha vida em um play

Upgrade, Upgrade

Star na memória, O meu vinil virou CD

Upgrade, Upgrade

preciso me encontrar ar ar ar ar

...

Na tela digital,

Vejo minha história

Escrevo no Word,

Palavras sem memória


Algumas coisas são reais,

Acredite nelas ou não

Tenho que me resetar,

Iniciar uma nova opinião


Refrão

Upgrade,

É hora de um upgrade

...

Por: Jaqueline Silva

sábado, 10 de maio de 2008

Atividade 03


Habilidades, conhecimento e atitudes que o professor de artes deve desenvolver e construir para melhor situar-se neste novo paradigma de educação utilizando as novas tecnologias.

A necessidade do manuseio do meio tecnológico, faz o professor de artes se relacionar com as várias ferramentas tecnológicas, trazendo inovações nos conceitos dessa disciplina.

O mundo em um clik, hoje o aluno pode fazer visitas em museus, passeios virtuais, conhecer a diversidade cultural existente em nosso pais e fora dele, visitar acervos, conhecer artistas e formas de artes diversas através de websites ampliando assim seus conhecimentos e sua visão de mundo.

Os temas a serem abordados pelo arte educador são os mais variados, com a utilização de softwares na realização de trabalhos artísticos o educador desenvolve junto ao aluno habilidades de utilização e interação. O uso da imagem se faz essencial, portanto decifrar esta linguagem é um trabalho que deve ser desenvolvido pelo educador, para assim poder orientar o aluno na interpretação dessa vivência. Visando uma nova forma de refletir,ver e sentir a arte.

Com a rapidez das mudanças, o educador precisa estar atento e se atualizar com freqüência, através de reciclagens e cursos que o capacita a lidar essas ferramentas do mundo virtual para assim poder auxiliar seus alunos.

Hoje uma criança já nasce e se desenvolve em um ambiente cercada por elementos ligados a tecnologia, o papel da escola no desenvolvimento da personalidade do individuo cada vez mais se faz fundamental e decisivo, pois, este é um processo que o introduz a vivência social.

Recursos visuais como exibição de vídeos, vídeo conferências, aulas voltadas a dinâmicas de grupo e que misturam o virtual com o real. A realização de atividade que estimulam a criatividade e instigam a curiosidade.

O educador de artes deve procurar, investigar novas formas de introduzir o material didático na sua prática pedagógica , visando sempre a criação de um ambiente saudável ao ensino-aprendizagem.

Por Jaqueline Silva Tea 2

Atividade 01

As novas tecnologias na educação : A formação do educador

Existem diferentes paradigmas no conceito de formação de educadores decorrente do papel a desempenhar no processo educacional. A postura do educador vem de um modelo teórico de conhecimento que representa perspectivas de homem e sociedade que esta empregado em um contexto histórico - social.

Esta formação é caracterizada por uma visão certificada, burocrática onde a necessidade da reciclagem e capacitação é uma constante para que se diminua o espaço entre a teoria e a prática.

As tecnologias, os meios eletrônicos, estão muito presentes na vida cotidiana do ser humano, que por sua vez é consumidor desse meio.

Cada vez mais a formação do educador deve estar voltada para a incorporação de tecnologias de informação e comunicação; Pierre Lévy nos levanta uma reflexão sobre o futuro das comunicações, “O atual curso dos acontecimentos, converge para a constituição de um novo meio de comunicação, de pensamento e de trabalho para as sociedades humanas”.

O pressuposto da formação pedagógica deve estar voltado para os conceitos de desenvolvimento tecnológicos a partir do momento em que uma criança hoje já nasce cercada por elementos do mundo tecnológico, e seu desenvolvimento se dará a partir dele, a função do educador em sua prática é de dar condições ao discente de desenvolver suas funções psicológicas e cognitivas, tendo autonomia de criticar e reflexivamente desenvolver seu estilo próprio de atuar dentro do meio que vive, utilizando as ferramentas do ciberespaço a seu favor.

Na visão contemporânea o conceito de re-significação da prática docente deve ser uma constante em sua formação, a mudança tem como foco o contexto de trabalho do professor o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC), ocorre de modo integrado ao tempo e espaço da instituição educacional, onde o aluno também devem estar comprometidos a estas transformações. O educador é convidado a novos desafios de re-contextualizar as atividades experientizadas em sua formação, para a atuação em sala de aula, utilizando de novas tecnologias existentes junto com seus alunos, ajudando-os a interagir nesta nova e imensa atmosfera do conhecimento. Dessa forma possibilita o aluno a embarcar em um ambiente interativo, na troca de experiências, na ajuda mútua, no aprender, na ação, com ferramentas de pesquisas que aumentam no campo do conhecimento e do saber coletivo.

As tecnologias estão cada vez mais fazendo parte do processo educacional, as experiências culturais foram submetidas a transformações radicais dentro do contexto histórico e atual. Imagens, sons, linguagem, mídias surgem a todo o momento, tornando o ciberespaço um ambiente móvel e incerto ao arbítrio do homem.

Sendo esta uma ferramenta aplicada nas instituições educacionais e na formação do educador buscando acompanhar o processo evolutivo do ser humano. É um instrumento transformador do ensino, tanto presencial e agora a distância o que amplia a reflexão sobre a Inteligência coletiva e a Aprendizagem colaborativa.

Por fim o professor deve acompanhar as tendências do mundo moderno, trabalhar com seus alunos a fim de desenvolver suas capacidades de interação e prepará-los para sua formação emocional e intelectual. Com tudo para a convergência digital.

domingo, 4 de maio de 2008

"O ponto de mudança."

"Nunca acreditei em verdades únicas. Nem nas minhas, nem nas dos outros. Acredito que todas as escolas, todas as teorias podem ser úteis em algum lugar, num dado momento. Mas descobri que é impossível viver sem uma apaixonada e absoluta identificação com um ponto de vista. No entanto, à medida que o tempo passa, e nós mudamos, e o mundo se modifica, os alvos variam e o ponto de vista se desloca. Num retrospecto de muitos anos de ensaios publicados e idéias proferidas em vários lugares, em tantas ocasiões diferentes, uma coisa me impressiona por sua consistência. Para que um ponto de vista seja útil, temos que assumi-lo totalmente e defendê-lo até a morte. Mas, ao mesmo tempo, uma voz interior nos sussura: "Não o leve muito a sério. Mantenha-o firmemente, abandone-o sem constrangimento."
Peter Brook