sábado, 24 de maio de 2008


A nova tecnologia e a velha crise social

O Brasil é um pais em desenvolvimento apenas 8% da população tem acesso a internet com microcomputadores próprios, a revolução tecnológica vem a passos largos, novas tecnologias surgem a todo o momento: O telefone digital que permite transmitir dados em um piscar de olhos, a televisão interativa , a casa inteligente, os samart cards que funcionam como carteira de identidade, os computadores de bolso conectados à rede mundial 24horas entre muitas outras.

Na TV, por jornais, revista e na internet são vendidas esperanças e promessas de um mundo melhor mais democrático e justo.

Sabemos que a tecnologia mudará o cenário mercadológico mundial, a revolução digital conseqüentemente levará a uma evolução social. E a questão é , será que temos condições de acompanhar estas transformações?

A infra- estrutura dos países em desenvolvimento como o Brasil mudou muito nos últimos tempos grande parte da população ainda vive abaixo da linha da miséria. Nosso país ainda esta entre os cinco primeiros no ranking mundial da má distribuição de renda, dados do IBGE mostram que 13,3 % dos brasileiros com de 15 anos não sabem ler nem escrever. Se sabemos que educação é o carro chefe do desenvolvimento e que estamos cercados por ferramentas tecnologias definitivamente a aliança deve ser feita .

É certo que a tecnologia não vai acabar com a pobreza, com a desigualdade e nem com o analfabetismo no país, mais pode ser utilizada para construiu possibilidades de maior interação e desenvolvimento na sociedade. A Informática Educativa tem potencial para dinamizar o processo de ensino/aprendizagem à medida que o computador, adequadamente empregado, desmistifica o erro, valoriza a autonomia e os conhecimentos informais do aluno, a descoberta de um novo universo, onde o ensinar e o aprender passam a fazer parte do mesmo espaço, aumenta o estimulo à aprendizagem livre , à aprendizagem colaborativa e construtivista, realimenta, redimensiona e re- significando a prática do professor que permite que a escola vá além de seus limites físicos interagindo com o mundo externo.

O País vem investindo em educação , em comunicação e na ciência tecnológica, mais os passos são lentos ainda . A casa ainda esta desarrumada e a democratização dos recursos tecnológicos precisa deixar de ser uma ilusão para se tornar um fato.

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